Pop Art
A Pop Art surgiu e foi reconhecida como um fenômeno norte-americano após a segunda guerra mundial. Os Estados Unidos da América (EUA) emergiu como superpotência econômica, entrando em cena o estilo de vida americano, American way of life.
Nele o consumismo, a cultura de massa, superficialidade, banalidade da sociedade e superioridade americana, foram a principal fonte de inspiração dos trabalhos artísticos da Pop Art.
Os temas banais eram retirados da vida urbana cotidiana americana e seus artistas ansiavam por uma arte popular que dialogasse diretamente com as classes sociais mais baixas e populares. Por esse motivo, foi nomeada de pop, uma abreviação do termo popular.
Com a Pop Art, a relação de baixa e alta cultura começa a se desfazer, já que a arte passa a ser considerada um produto que qualquer classe poderia consumir. Por esse motivo, as imagens das histórias em quadrinhos, da televisão e do cinema foram incorporadas nas obras.


Com cores vivas, que geralmente eram usadas na publicidade, e desenhos simplificados, os artistas escolhiam as imagens e os símbolos populares como material de criação, que eram ironizados nas obras, visando chamar a atenção para o excesso de consumo incentivado pelo poder econômico.

Andy Warhol tornou-se o maior representante da Pop Art. Realizou trabalhos em que retratava ícones da cultura americana, como produtos feitos em altas escalas. Enfatizou o banal, usou materiais industriais, introduziu do silkscreen nas telas, além do efeito de multiplicação em série. Dessa maneira, retirou da obra de arte o traço manual do artista, consequentemente eliminando qualquer vestígio de subjetividade, fazendo a obra de arte parecer uma mercadoria. E assim, Warhol levou a arte à esfera da trivialidade, do comum.
Outros artistas importantes merecem ser citados dentro da Pop Art. Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist, Tom Wesselmann, Jasper Johns
