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Performance

Performances é uma linguagem artística, que usa o corpo como suporte e em tempo real, pois, inclui a questão do risco e do imprevisto. Traz as características do Happening, mas com discurso político. Não é uma forma de dança e nem um teatro, pois nela não há representação, ela apresenta.

As diferenças entre Happening e Performance são: O Happening apresenta uma experimentação coletiva não política, com roteiro, que pode ser realizado várias vezes, enquanto a Performance geralmete é individual, conta com o improviso e com a atuação do outro, sem roteiro predefinido. Ela é, portanto, a utilização do corpo para provocar uma experiência estética que, sem personagem, é realizada numa única ação. De cunho crítico social, muitas vezes chegam a chocar o público.

Pode ser registrada e documentada através de vídeo ou foto, possibilitando que este registro seja exposto em museus e galerias

Em 2010, durante performance de “The Artist is Present”, realizada no MOMA, em Nova York, é possível perceber uma completa imersão da artista Marina Abramovik e de sua arte. Ela permaneceu nesse trabalho por oito horas e cada dia.

Nessa proposta, as pessoas se sentaram a sua frente e ela, se mantém silenciosamente. A unica forma de comunicação era feita apenas através pelo olhar, num diálogo de energia, garantindo aos espectadores as mais diversas reações.

O marco dessa ação e o ponto mais emocionante foi quando a artista reencontrou seu companheiro de vida e parceiro Ulay, que ela não conversava há 20 anos. Eles fizeram juntos outras performances no passado.

 

Pioneira nessa linguagem artística, Marina Abramovik em outros trabalhos, já usou objetos cortantes e armas de fogo nas suas ações.

Joseph Beuys é um dos nomes importantes nas artes do século XX.  Em 1974, Joseph Beuys na performance “I like America and America likes me” fica dias com um coiote selvagem em um cômodo, coberto apenas por feltros. A ação teve caráter político e crítico, assim como toda sua obra, e foi uma forma de protesto contra o modelo de vida e economia norte-americano. O feltro é um material simbólico para ele.

 

Em outra ação, “Como explicar quadros a uma lebre morta” ele cobriu seu rosto com mel e folhas de ouro e caminhava pelo museu explicando as obras para a lebre morta. Essa Performance é uma crítica a ideia de democracia de acesso, entendimento e execução da arte. Pois, se haveria necessidade de “explicar arte” então ela não era acessível a todos, exigia-se uma formação mínima para sua compreensão.

Outros artistas de destaque: Yoko Ono, Chis Burden, Louise Bourgueois, Flávio de Carvalho e Marcia X.

 
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