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Instalação

As Instalações necessariamente ocupam espaços interno e imersivos, dentro de museus e galerias. Geralmente fundem-se com outras linguagens artísticas. Nelas há uma construção de “quase” cenários e ambientes propositalmente construídos, muitas vezes são produzidos com objetos do cotidiano, visando a imersão do público. Ao visitá-la o espectador habita o mesmo espaço da obra e passa a fazer parte dela.

 

Nas instalações os artistas buscam acessar vários sentidos humanos ao mesmo tempo, não apenas o visual, criando uma atmosfera para provocar seus espectadores.

Seu registro se realiza por vídeo e/ou fotografia, pois são obras não colecionáveis.

Desvio para o Vermelho” de Cildo Meireles, é uma instalação que foi montada pela primeira vez em 1967 no Rio de Janeiro, depois foi remontada diversas vezes e teve sua versão definitiva em 1984, no Instituto Inhotim, em Brumadinho/MG.

 

Tudo no ambiente é vermelho, o que causa certo desconforto visual. Depois de algum tempo explorando-a, torna-se agressiva e sufocante. O artista define o lugar como sendo possível, mas improvável. Ele escolhe o vermelho para representar o interior do ser humano, como se o ambiente fosse um corpo e o público adentrasse a esse corpo.

A cor vermelha sugere paixão, e ao mesmo tempo a violência. Cildo teve um amigo, assassinado na época da ditadura militar, a obra pode fazer referencia a essa fato também.

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A artista japonesa Yayoi Kusama, ficou conhecida, principalmente, por conta das polka dots, as bolinhas coloridas que ela insere em todos os seus trabalhos. 

Na instalação “Sala de Espelhos Infinitos – Campo de Falos”, é um ambiente espelhado, que do chão saem pequenos objetos fálicos brancos pintados com bolinhas vermelhas. O público é convidado a interagir com a obra, ao adentra-la.

 

Desde criança a artista sofre de uma doença que a leva a ter alucinações. Seus característicos pontinhos, recorrentes em sua produção,  são  representações dessas alucinações em forma de exploção visual. Kusana traz todas as obsessões para a arte. A artista vive hoje, por escolha própria, em uma clínica psiquiátrica em Tóquio, onde produz suas obras.

 
 
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Em “A Origem do Terceiro Mundo”, exposta na Bienal de Arte de São Paulo em 2010. O artista brasileiro Henrique Oliveira - cria espaços que remetem a órgãos ou elementos orgânicos.

 

Usando lascas de madeira sobrepostas em estruturas previamente criadas para o espaço, vai formando túneis e aberturas, possíveis de adentrar, causando a curiosidade do público por parecer estar dentro de um corpo.

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