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Hiper-realismo

Trata-se da retomada do realismo na arte, contrariando as direções anteriormente proposta pelos artistas conceituais. A volta desse novo realismo, não significa retorno a arte da tradição do século XIX, muito pelo contrário, tem as raízes na cena contemporânea, pois trata de temas que a sociedade contemporânea vivência.

Embora figurativa, guarda diferença da figuração retomada na Pop Art, onde símbolos retirados da cultura de massas e da vida cotidiana eram retratados. No hiper-realismo a figura humana, não é um ícone, ela tem identidade e características específicas, minuciosamente registradas pelo pintor ou escultor. Os artistas buscam a representação precisa da realidade, com atenção aos detalhes e a utilização de técnicas que permitem criar imagens que parecem fotografias. Visando convencer o espectador que as imagens são reais, levando-o a questionar o que é real e o que é representação.

O hiper-realismo se expandiu para outras áreas, como a escultura, a instalação e a arte urbana.

“Chuck Close: Big Self-Portrait” é uma pintura a óleo de grande escala que retrata o rosto do próprio artista com grande precisão.

O escultor australiano Ron Mueck, faz esculturas com diversos materiais para reproduzir fielmente cada detalhe da anatomia humana e construir esculturas que retratam momentos da vida intima e cotidiana. É possível captar o “sentimento” das esculturas de tamanho hiper-realismo.

Uma das características marcantes das esculturas do artista são as proporções, que ele usa nas obras.  Suas esculturas reproduzem fielmente os detalhes do corpo humano, mas, altera propositamente as escala para produzir imagens visuais desconcertantes.

Ron Mueck muitas vezes apresenta seus personagens em momentos chave de suas vidas imaginárias. Ou seja, representando momentos simbólicos, como o nascimento e a morte.

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