Arte Digital
No final do século 20, se intensificou a ideia de usar tecnologia para criar arte. A conexão entre arte e tecnologia passou a ser cada vez mais explorada, dando início a Arte Digital. Podemos resumidamente definir que Arte digital é toda a produção artística que utiliza o computador e a internet como ferramentas de produção. E por ser acessível, interativa e dinâmica, rapidamente ganhou adeptos ao redor do mundo, pois oferece maior alcance e uma nova maneira de consumir arte.
A contemporaneidade exigiu novos suportes para uma nova era. Seus meios e produção vão de uns simples celulares, até tecnologias mais complexas, que permitem a criação de grandes e impactantes obras, como por exemplo as exposições imersivas.
Numa harmoniosa simbiose entre a pintura e a tecnologia digital, está a exposição imersiva de Van Gogh, que ocorreu na Europa em 2019 e depois foi montada também no Brasil, em São Paulo.
Existem vários tipos de arte digital e cada uma delas conta com técnicas diferentes. A ilustração pega a forma convencional de fazer arte e simula essa produção através da criação gráfica. É simplesmente o desenho/ilustração criado digitalmente através de softwares aptos para essa função. Já a pintura digital oferece precisão para imagens figurativas e uma infinita gama de possibilidades para as imagens abstratas. E ainda a rica possibilidade de unir as duas.
Vídeo Mapping é a técnica de projeção de vídeo em grandes superfícies, geralmente prédios públicos. As projeções são pensadas especificamente para os locais escolhidos, buscando harmonia entre a superfície que será usada e as imagens que serão projetadas. Essas projeções muitas vezes estão também nas exposições imersivas de grandes artistas.
Dentro dos museus e galerias temos as grandes obras digitais, que fornecem uma atmosfera imersiva deslumbrante aos espectadores. Um exemplo é o trabalho de Refik Anadol, artista contemporâneo expoente no cenário das obras digital. Seus trabalhos são um cruzamento entre arte, tecnologia e ciência. Sempre em tamanhos gigantescos, usa espaços arquitetônicos como tela, gerando propostas multicoloridas com formas orgânicas, põe em questão o equilíbrio entre a percepção da realidade e da virtualidade.